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NOSSA HISTÓRIA
NOSSA HISTÓRIA

UM POUCO DA HISTÓRIA

Dona Ismaura sempre gostou de cozinha, habilidade que vem desenvolvendo desde os 9 anos de idade, quando perdeu sua mãe e se viu obrigada a aprender a cozinhar sozinha. Assustada, arriscou-se no fogão e aprendeu com seus próprios erros a fazer muitos pratos deliciosos. O dom de cozinhar foi levado a sério e em meados de 1982 a genitora trabalhava dia e noite fabricando salgados e quitandas por encomenda, os quais eram entregues por seus filhos, Marco Aurélio e Débora, para clientes de toda a cidade.

O sabor e qualidade de seus produtos agradavam o paladar de todos e os pedidos aumentavam a cada dia. Dona Ismaura, que sempre teve uma visão empreendedora, comprou uma Brasília amarela para facilitar a entrega dos produtos. Seu negócio ia de vento em poupa, fazendo surgir o desejo de abrir um estabelecimento fixo. Havia naquela época uma lanchonete chamada “Tó”, de propriedade de Jerônimo Teodoro de Lima o “Jerominho” a qual estaria à venda. Logo Dona Ismaura pensou em comprá-la para dar seguimento à venda dos produtos, sua ideia inicial era montar uma lanchonete que servisse bebidas, porções e pizzas. Mas sentia insegurança, medo de não conseguir arcar com o pagamento. Porém ela não estava sozinha, cultivava amizades sinceras e recebeu muito apoio de suas amigas e vizinhas Izabel Jacob Leite, a “Didi” e Maria Helena de Castro, a “Lena do Luizinho” as quais acreditavam em seu potencial e incentivaram muito que ela fizesse o negócio.

A Brasília amarela serviu de entrada para comprar a lanchonete de “Jerominho”, o restante do investimento foi parcelado. Em uma sexta feira,13 de agosto de 1982, foi inaugurada a lanchonete, localizada na esquina da Avenida 109 com arua 104, a qual era cercada por primaveras que formavam uma linda cerca florida. O primeiro mês foi um sucesso e possibilitou a quitação do pagamento das parcelas feitas para a compra do estabelecimento. Na época aconteciam muitas serestas e tais eventos movimentavam a lanchonete, Dona Ismaura percebeu ali uma oportunidade de crescer, seus clientes gostavam de sua comida e sempre pediam para que fizesse galinhada, carne assada, feijoada, assim no ano de 1987decidiram fechar a lanchonete e reformá-la para abri-la novamente, toda murada. Nascia a “A Tropicana” restaurante nome escolhido pelo esposo de D. Ismaura, seu Zezinho, talvez pelo sucesso da música de Alceu Valença “Morena Tropicana”.

A família trabalhava unida em prol do crescimento da empresa. Em 1994 decidiram servir no sistema self service, sistema que era pouco conhecido e isso atraiu muitos clientes, formavam-se filas para entrar no restaurante, à medida que os lucros aumentavam, eles puderam ir modernizando seus equipamentos.

Em 2003, com o aumento da concorrência o movimento diminuiu, e consequentemente as vendas. As coisas foram ficando difíceis, cogitou-se a ideia de vender o estabelecimento. Dona Ismaura, muito religiosa apegou-se a uma novena. Até o momento o restaurante era administrado pelo Seu Zezinho e com as dificuldades, seu filho Marco Aurélio, o qual sempre apoiou decidiu estudar administração para ajudá-lo na condução dos negócios. Aos poucos foi implantando ideias inovadoras, melhorando o atendimento e colocando o cliente em primeiro lugar, incluiu também novas opções no cardápio e assim foi conseguindo levantar capital para melhorar sua estrutura e se profissionalizar para atender as exigências do mercado.

Nestes 29 anos muitos fatos aconteceram, muitas mudanças ocorreram, e a lembrança do passado traz consigo uma lição de vida e de amor, e é com todo esse amor que “A Tropicana” produz suas refeições, buscando sempre manter a qualidade e a tradição de uma família que tem muito prazer em trabalhar juntas para sua satisfação!